sábado, 10 de janeiro de 2009

discovery dream

estava diante do mar. uma cabeça sorridente de desenho animado amarelo ovo desponta na areia. era uma tartaruga gigante que emergia com seu casco verde e portentoso. queria amizade e seguia-me, mas era desajeitada e diversas vezes quase me pisoteou ou chicoteou-me com sua calda dantesca. estava sempre sorrindo; como exibia os dentes aquele quelônio idiota. já em terra firme jogamos bola. era uma criatura dócil, abobalhada e inconveniente.

corta a cena.

novamente diante do mar, agora acompanhada de uma amiga – daquelas que são absolutamente desconhecidas fora do ambiente onírico. olhávamos as águas claras e avistamos uma pequena ilha onde uns espécimes desconhecidos tomavam sol. disse para a rapariga: "olha lá, peixes-boi!". de repente um deles se levantou e tomou a forma de um cavalo meio búfalo e começou a cavalgar submerso em nossa direção. eu saí correndo, mas a companheira explicou: "esses animais são puramente aquáticos, não se adaptam ao solo". fiquei a apreciar a exuberância da mãe natureza, que por vezes nos esfrega na fuça seu poder de criação.

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