sábado, 28 de junho de 2008

ele está no meio de nós

fantasias notívagas em sono profundo de um final de semana qualquer:

pessoas no meu entorno eram perseguidas pelo diabo. ele implantava imagens dos piores medos nas mentes alheias e as tornava reais. estava com um grupo de amigos e familiares e tentávamos encontrar maneiras de fugir do capiroto e de suas artimanhas.

até que conheci a kate moss, que julguei ser uma enviada do canhoto.

ficamos amigas e ela resolveu tornar conhecida a identidade humana de lúcifer. tratava-se de um empresário brasileiro milionário. sem espanto, pensei: 'depois de al pacino e robert de niro terem vivido o lá-de-baixo nas telas, agora é a vez dele'.

sugeri que kate moss abandonasse a vida ingrata de emissária do demo e foi então que revelou o segredo do coisa-ruim. disse que não havia o que temer, pois ele apenas fazia jogos ilusórios, nenhuma das imagens que injetava nas consciências de outrens era verdadeira.

o tinhoso, então, aproximou-se. vimos o filho depressivo de kate pegando uma arma e atirando contra a própria cabeça na cozinha da casa. com sua peculiar elegância e atitude, ela olhou para o pé-de-cabra com um desprezo que só divas mal-humoradas são capazes de reproduzir e o cramulhano partiu. logo seu filho estava ao seu lado na cama, feliz e sorridente.

aconselhada por uma modelo junkie e problemática, compartilhei com a população onírica o mistério do inferno e o belzebu opulento foi à bancarrota quimérica.

fim do sonho.

Um comentário:

sr. cahe disse...

eu acho q vc tem razão.