sábado, 16 de fevereiro de 2008

continuação

idealizado pelos quatro tolos previamente citados

para investigar os crimes, fora contratada uma jovem detetive, que trabalhava como faxineira na empresa televisiva mais bem-sucedida do país, na tentativa de obter melhorias na arrecadação de informações acerca da foragida endemoniada. mas a dita agente de investigação padecia do grave mal da fofoca, perdendo o fio da meada de suas especulações profissionais pelo gozo estúpido do mexerico sem próposito.

enquanto isso, a descontrolada entrevistadora-pelicano continuava a traçar o caminho da destruição do entretenimento sem qualidade, avançando para os atentados contra os apresentadores de programas dominicais. fausto, um famigerado senhor de meia-idade com problemas de sobrepeso e sub-carisma fora sujeitado a sessões de tortura onde, impossibilidado de dormir, era obrigado a assistir ininterruptamente ao seu programa e aos dos concorrentes. em menos de 24 horas foi a óbito por falência generalizada do sistema nervoso.

todas as mortes executadas pela jornalista eram acompanhadas por um pavoroso grito que imitava o som de aves selvagens, uma espécie de: “AAAAAHHH! AAAAAHHH!”. depois balançava os braços como se fosse uma criatura alada e após completar a carnificina, alimentava-se de frutos do mar crus. definitivamente, era uma mulher de hábitos peculiares.

(mais um trecho sem sentido e talvez sem prosseguimento)

2 comentários:

Cris Serra disse...

vcs esqueceram de mencionar a participação de marilia na novela das nove. aquela peruca preta deve ser pra esconder o pelicano.

ou será o próprio???

Bernardo disse...

hahaha morri! Eu consegui visualizar totalmente você narrando...